terça-feira, 22 de novembro de 2011

A SEMENTE

Não sou como os outros, querida,
Não lhe darei chocolates que duram um tempo,
E deles não haverá nem memória,
Não lhe darei flores,
Arranjadas num buquê a preço justo,
Todas mortas, todas prontas pra se decompor.
Qual é o motivo das flores?
O casal ou amante assistir-la-á morrer aos poucos,
É como o mais fútil dos amores,
Você irá apenas vê-lo morrer aos poucos e não saberá o que fazer,
Aquela beleza irá se decompor aos poucos,
E todos os esforços para mantê-la viva será em vão.
Por isso dar-lhe-ei uma semente,
Pois é como o meu amor por ti,
Se guarda e espera a hora certa para se desenvolver,
Independentemente de qualquer coisa.
Basta você cultivá-la e alimentá-la,
E, assim como o meu amor por você,
Você ver-la-á crescer, se fortificar,
Você verá que ela se tornará bela,
Tornar-se-á eterna.
E você jamais precisará vê-la morrer,
Ela sempre estará bela, intacta, firme e forte,
Basta você cuidar dela com todo o seu amor,
Fazendo crescer o nosso amor.

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