Já hoje, me assumo sem o menor ressentimento,
Sentado na minha pequena mesa
Com uma cerveja belga e um cigarro.
"O cigarro? Ah, eu vou parar",
É o que digo há cinco anos.
Às vezes até paro ou diminuo o ritmo,
Mas ele sempre volta.
Não me orgulho de nada disso,
Apenas não me arrependo.
E talvez esse seja o meu problema,
Eu não me arrependo de nada na vida.
Olhando a rua e vendo as mulheres passarem
Com seus seios saltando e seus rabos rebolando,
Penso que talvez eu me torne um Bukowski...
Meus textos passarão a ser narrativas sobre álcool e putas,
Vou acordar às duas da tarde
Vomitando a cerveja do dia anterior
E desejando que a ruiva na minha cama vá embora logo.
Talvez minhas memórias comecem a se fragmentar
E a lembrança daquela garota nua na minha cama dizendo que me ama
Seja substituída por lembranças de várias outras...
Mas seriam apenas lembranças vazias, e qual seria o sentido disso?
Dou um gole na minha cerveja e percebo que ela acabou,
Vou na geladeira e abro mais outra.
Penso que talvez eu me torne um Bukowski...
Meus textos passarão a ser narrativas sobre álcool e putas,
Vou acordar às duas da tarde
Vomitando a cerveja do dia anterior
E desejando que a ruiva na minha cama vá embora logo.
Talvez minhas memórias comecem a se fragmentar
E a lembrança daquela garota nua na minha cama dizendo que me ama
Seja substituída por lembranças de várias outras...
Mas seriam apenas lembranças vazias, e qual seria o sentido disso?
Dou um gole na minha cerveja e percebo que ela acabou,
Vou na geladeira e abro mais outra.