terça-feira, 27 de dezembro de 2011

ACHO QUE NÃO PRECISAMOS DE MAIS NOMES

Oh, minha querida,
Não chores pelo que se foi,
A gente se foi, mas eu continuo aqui,
Você tem o resto do seu mundo inteiro sob seus pés.
Você ter sentido dor não lhe da o direito de me machucar,
Pois sabe que não é minha intenção,
Sabe muito bem que desejo apenas teu sorriso.
E se for chorar, ao menos me diga,
Porque eu vou até onde for para poder secar suas lágrimas.
O amor não vira ódio, querida,
A dor mal utilizada é que vira.
Sabe aquelas duras palavras que me disse?
Elas continuam no meu ouvido, na minha mente,
Elas machucam sabia?
Mil perdões por ter-lhe entregue palavras duras também,
É só que... Revidar rispidez e frieza com carinho e gentileza...
Isso já não dava pra mim,
Machucava, fazia eu me sentir um tolo...
É aquele maldito orgulho de novo,
Como eu desejo voltar e não tê-lo.
Sabe... Você pode bater em mim se quiser,
Pode me machucar se for fazer sua dor passar,
Eu irei receber todas suas ofensas e tapas...
Com um sorriso no rosto e lágrimas nos olhos...
Eu não vou parar de te desejar o melhor...
E quando seus braços tiverem cansados de tanto me esbofetear,
E seus lábios tiverem cansados de tantas palavras pesadas,
Eu vou lhe abraçar,
E lhe darei meu ombro novamente para você chorar.
Até você sorrir, até você sorrir...
Sem brincadeiras tolas e jogos de criança,
Sem fingimentos e sem ferimentos,
Lhe darei um sorriso sincero.
Só peço que não entre nessa rua escura,
Lá eu não posso te ver, não posso cuidar de você,
Não entre nessa rua que não se entrelaça à minha,
Eu te quero sob às luzes de meus postes de avenidas coloridas,
Te quero sorrindo, sorrindo junto à mim,
Quero seu ombro para poder chorar de novo,
Quero nós, de um jeito diferente do que era,
Mas não menos bonito,
Tão bonito quanto um dia já foi...

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