sexta-feira, 2 de setembro de 2011

SIMPLESMENTE SILÊNCIO

E é neste silêncio,
Nessa absurda ausência de palavras,
Que percebo o quão grande é também sua ausência,
Percebo o quanto sinto sua falta.
E é neste silêncio,
Meio a sua presença,
Mas na ausência de palavras,
Que vejo o como apenas estar com você,
Já é tudo pra mim,
Apenas ao olhar o quanto é bela,
Ou o quanto a luz da Lua realça seus olhos.
Percebo que não necessitamos palavras,
Nem da mais simples ou composta oração,
Nem de subordinativos ou subordinados.
Não necessitamos palavra alguma,
Não necessitamos som algum,
Apenas gestos,
Do mais simples ao mais complexo,
Desde um abraço ou simples laçado de mãos,
Até um tocar de lábios,
Apaixonados como nosso coração.

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