domingo, 18 de setembro de 2011

O DIA ETERNO

Durante o pôr-do-sol,
Prometa-me dar-me a mão,
E permaneça comigo,
Assim, como costumamos ficar.
Durante o pôr-do-sol,
Deixe-se desviar os olhos,
E que pairem sobre os meus,
Que já estarão a observando,
E prometa-me deixar que eu a afague,
Com minha doce mão de amante.
Quando a Lua nascer,
Deixe-me compará-la a ela,
Deixe-me pegar um brilho de uma estrela para você,
E entregar-lhe aquela carta,
Que guardei para a hora certa.
Quando a Lua nascer,
Prometa-me todo seu carinho,
Prometa-me poder repousar meus lábios nos teus,
E deixe-me falar quantas vezes for, que a amo,
E prometa-me retribuir-me este amor.
E quando a noite cair,
Caia em meus braços,
Pois eles sempre a segurarão,
Se entregue a mim como já estou entregue a ti.
E quando a noite cair,
A faremos durar,
Durante os últimos minutos sob a romântica luz prateada,
Deixando de lado as promessas, o contrato,
Entregues apenas ao doce desejo,
Salgado pelo fluido corporal.
Pois quando o dia raiar,
Só me prometa que vamos permanecer juntos,
Um de frente para o outro,
Acordando sob o mesmo lençol bagunçado,
Sob o mesmo teto marcado,
À luz de um espelho riscado,
Juntos na eternidade que durar.

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