Um passo após o outro,
Fomos dançando juntos,
Fazendo círculos infinitos,
Meio às nossas passadas sem jeito.
Minhas mãos na sua cintura,
Seu nariz junto ao meu
E um largo sorriso em ambas as faces.
Seu vestido longo e negro
Balançava conforme a dança,
Espalhando sombras à nossa volta.
Meu smoking comum,
Cuja rosa negra no peito murchava.
E o baile era nosso, só nosso,
Sem luz e sem convidados,
O mundo era nosso palco.
A escuridão em que dançávamos
Já havia se tornado minha companheira,
A chuva já havia se tornado costume
E a Lua vermelha nos lançava seu olhar,
Do alto de um céu estrelado.
Um, dois, um, dois,
Pisávamos no pé um do outro,
Tropeçávamos, caíamos,
Mas continuávamos nossa valsa sem jeito
Em meio à tropeços e pisos,
Sem música ou outro som.
Apenas sorrindo, isso bastava,
Nos divertíamos com aquele momento,
Era bom olhar o quanto estava linda,
Apesar de você jamais ter concordado comigo.
Um, dois, um, dois,
A valsa continua,
Se prolonga e lança-se às sombras,
E eu continuo nessa valsa,
Porém a sigo dançando sozinho,
Pois havia perdido o meu par...
fakinhaaaa voce é foda! adoro seus textos, parabens!num pare nuncaaa. sou sua fã.
ResponderExcluirlaurinhaa.