Doce desejo,
Emana do corpo que almejo.
Instinto animal,
Carnal, mas não banal,
De possuir seu espírito e alma,
Todo seu corpo vívido.
E sem calma,
Paciência ou planejamento,
Mas com toda a veemência do momento,
Despi-la sob a luz da Lua,
Deixar-te nua,
Amá-la com cada parte do meu ser,
Provar cada parte de você.
Desde sua língua envenenada,
Que como cobra sibilava,
Passar por teus belos seios,
Apenas meros meios
De alcançar o que eu almejava,
Te desvirginar era o que eu desejava.
Enquanto minhas mãos rapidamente lhe tiravam o sutiã,
Desejando fortemente como cão,
Tê-la até de manhã,
Com toda a excitação apaixonada,
De uma canção que não rimava,
Causar-te orgasmos,
Com todo o nosso entusiasmo.
E enquanto nos consumíamos,
As almas ao redor dormiam,
Nos silenciando sons e gemidos,
Em meio a todos os momentos bons, mas temidos,
Por você agora esquecidos.
não sei se seria mais justo da minha parte falar tudo ou não falar nada (Vez por outra, o silêncio sepulcral é uma variante do aplauso...) então, esse é o caminho do meio: algo...Abraços.
ResponderExcluirSe fosse pra escolher, prefiro que fale, o silêncio tem muito mistério.
ExcluirÉ como se ninguém nunca tivesse sido tão ou mais direto (nós dois sabemos que sim, mas sabemos também que, frequentemente, as tentativas se tornaram vulgares...) não houve quem nunca tivesse alguém que pudesse desejar dessa forma (se falta um objeto de desejo presente, cria-se um...) me lembro recorrentemente dessa veemência,no entanto, não me recordo de ter pensado em quem quer que fosse com palavras tão claras naquilo que têm de sublime... Você foi até onde sempre quis chegar... Talvez nunca poderei saber se de fato consegui...e sobre o dilema entre a verborragia extrema e o silêncio, essa resposta é a prova do poder que o tempo tem de achar a justa medida das palavras em certas situações. Incrível... Abraços.
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