O vento entra soprando no escuro do meu quarto,
Eu estou aqui olhando para o teto,
Vendo as estrelas matinais iluminando a noite,
Me lamentando por não saber o que fazer.
Estou deitado sozinho,
No que antes costumava ser uma cama,
E agora é só mais um espaço vazio,
Um lugar para arrumar pensamentos,
Sinto a falta do calor do seu corpo sob o meu,
Sinto falta dos seus beijos,
Sinto falta da certeza.
O relógio é o único barulho que ouço,
Meia noite, onze horas, dez...
Quem me dera o tempo voltasse e desfizéssemos toda essa bagunça,
Quem dera poder ouvir a batida do meu coração,
Ao invés desse maldito tic-toc.
Pensa, pensa, pensa... Nada,
Não me aparece conclusões para esse impasse,
Queria parar de pensar,
Talvez fosse mais fácil,
Aperto o peito agonizantemente,
Numa tentativa em vão de arrancar meus sentimentos.
Só queria parar de ter medo,
Mas é difícil olhar um ser humano sem os típicos olhos assustados e desconfiados,
Eu só queria poder fazer decisões sem olhar para trás.
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