Mas apesar de não acreditar em destino, eu acredito que o universo nos dê chances e oportunidades e que cabe à nós aproveitá-las. Alguém poderia dizer, "mas eu conheci o pai dos meus filhos numa livraria, num dia qualquer que, por sorte, eu tinha algum tempo extra no intervalo do trabalho. Fui à livraria comprar um livro e lá estava ele com o mesmo livro que eu queria nas mãos, lendo-o. Fui perguntar o que ele achava do livro e agora estamos casados há vinte anos". Novamente... O universo deu uma chance e você a aproveitou, quantas coincidências do gênero não acontecem na vida e que acabam passando batidas? Imagina se você não pergunta à ele sobre o livro? Sua vida teria continuado normalmente até alguma outra chance do universo ser aproveitada, assim como o cara bonitinho no ônibus outro dia que poderia ter sido o destino, assim como a sua melhor amiga que você nunca teve coragem de revelar seus sentimentos, assim como o cara comprando um vinil do seu álbum favorito da sua banda favorita no próximo ano. E então você estaria novamente defendendo o destino dizendo que "mas se eu tivesse entrado naquela loja de música dez minutos depois eu não teria conhecido meu marido, é o destino".
A estatística é o verdadeiro destino aqui. Oferecendo-o diversas chances cuja incumbência de aproveitá-las cabe somente à você. Então fica aqui minha lição, faça seu destino. Não espere que o universo bata à sua porta e lhe empurre uma vida feita porta adentro. Ele pode bater à sua porta, mas cabe à você convidá-lo para entrar.
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