sábado, 27 de setembro de 2014

MEU NOME

Não me temam por meu nome,
Não me tomem por minhas rimas,
Assim como é da fome,
Só o desejo me anima.

E as vezes a felicidade some
Quando o desejo não é cumprido,
Se não fostes capais de alcançá-lo
Não me culpes por tamanho partido.

Sou quem vai realizá-lo,
Dar-lhe-ei sentido à vida,
Dar-lhe-ei sonhos, suspiros,
Mas as vezes também pagarás a dívida.

E se a vida dá giros,
Quem sou eu para fixá-la no lugar?
Sei que sou, em diversas ocasiões,
Quem a faz girar.

Mas também sou responsável por suas lesões.
Posso até dar movimento,
Mas não sou de todo forte ou agressivo,
Em fato, sou calmo, sou lento.

Sou como o vento frio
Que passa como uma brisa gelada
E arrepia todo o corpo,
Mas deixo uma sensação amada.

E o que há de mais torto
Do que a compreensão de meu nome?
Aquele que mesmo que rime com dor,
Todos o abraçam e dele comem...
Meu nome é amor.

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