sexta-feira, 1 de abril de 2011

MINHA MUSA DO LUAR

Minha linda dama,
De face tão branca e bela quanto a Lua,
Tão digna de nosso grande drama,
Que faz-se ouvir em toda a rua.

De expressão tão serena,
Alegro-me ao fazê-la dormir em meus braços,
Tão curta foi essa cena,
E você se afastou passo a passo.

Minha indecisa dama que muda com a Lua,
Nova, minguante, cheia ou crescente,
Pegue minha alma e faça dela sua,
Mas faz-se toda minha eternamente.

Hei de me perder em tuas curvas,
Confundo-me em tua teia de neurônios,
Porém te entendo em suas balbúrdias,
E em todo seu pandemônio.

Querida, vamos continuar nessa relação mutualística,
Para que possamos reencontrar nossa base,
E para que de forma mística,
Possamos superar nossa obscura fase.

Deixe-me te levar para um lugar,
Onde ninguém nos conheça,
Onde poderemos deitar,
E esperar que a Lua cheia apareça.

Minha querida Lua cheia a nascer,
Peço que esqueça a dor que te fiz passar,
E eu esquecerei a dor que me fez sofrer,
Aguardarei o dia em que novamente poderei te beijar,
Em que nos reencontremos depois de tantos caminhos,
E que jamais precisaremos nos sentir sozinhos.

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