sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

ME ESCONDO DO CÉU, MAS MOSTRO-ME AOS ANJOS

E agora a chuva cai lá fora,
Imagino quem está te protegendo agora,
Ou se está sozinha e com medo,
Tremendo de frio.
Na chuva ou no Sol,
O céu é sempre belo,
E há tantos anjos nele.
Há anjos que me derrubam,
E dizem que vão me levantar,
Que pedem perdão e me deixam encantado.
Há anjos que me confundem,
Me deixam a questionar,
Dizem que as coisas acontecem por um motivo.
Há anjos que me iludem,
Que dizem pensar em me dar uma chance,
Mas voltam atrás e dizem ter medo de machucar alguém.
Há anjos que machucam sem pena,
Parecem gostar de ver sofrer,
Ou talvez sejam só egoístas demais.
E havia um outro anjo,
Que voava feliz com asas negras,
Geralmente sozinho e despreocupado,
Mas cheio de pensamentos,
Por dentro havia muitos sofrimentos,
Havia muita confusão.
Mas parece que agora ele se escondeu,
Foi descansar as asas ,
Pediu um tempo de tudo,
Pediu pro céu não aparecer,
Ou talvez ele esteja apenas aguardando,
Esperando a mulher de belas asas,
Que o levará para o céu novamente,
E cumprirá suas palavras.

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