sábado, 2 de julho de 2011

A FLOR DOS MEUS OLHOS

Já posso ver o Sol nascer querida,
Foram longas e contínua noites não?
Mas enfim estou livre,
Você está livre.
E quanto à flor dos meus olhos?
Não se preocupe querida,
Ela não é uma margarida nem uma rosa,
Branca, vermelha ou negra,
Ela continua sendo você,
E prometo que para sempre será,
Eu prometo-meto-eto-to-o,
Até o nosso casamento em 1º de abril de 2019,
Deve ser apenas mais outra brincadeira pesada pra você,
Ou talvez a mais pura das verdades.
Acontece que a flor dos meus olhos está murchando,
Está morrendo,
Era muito veneno para uma flor só,
Para dois olhos apenas,
Que nem podiam te enxergar a todo instante...
Era muito veneno, muito ciúmes,
Muita desconfiança, muita dor...
Ou talvez estejam apenas borrados,
Culpa dos meus “olhos de ressaca”,
Mas tais olhos são seus querida,
“Olhos de cigana oblíqua e dissimulada”.
Eu com minhas flores no olhar,
Você com sua dissimulação,
Mas afinal, és uma cigana,
E eu, um nobre ator de Roma.
Vamos então fazer um brinde?
Desculpe, não percebi que já tinha preparado os copos,
Enfim, à nossa atuação!
Agora entrego a ti a flor dos meus olhos,
Quebrada como você quando veio a mim,
Então por favor cuide dela,
Como jamais cuidou de mim.

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