Uma das melhores sensações que costumo experimentar é viajar. Não só pela permanência em outro local, em conhecer outras culturas, padrões de sociedade ou beleza, ver a diversidade da humanidade ou qualquer coisa do gênero, mas principalmente pelo trajeto de avião; pela sensação de olhar pela janela e ver o quão grande o mundo é e saber que aquilo que você vê ainda assim não representa nem uma pequena fração do que ele é de verdade. A sensação de se ver livre de todo seu egocentrismo e arrogância como pessoa ou como espécie é impagável, é simplesmente mágico perceber o quão pequeno e insignificante você é dentro deste tão belo e vasto mundo. É como tirar um peso das costas. É sentir que você não é nada para o mundo e que este não lhe deve nada, assim como você não deve nada para o mundo. O mundo não espera nada de você, você não precisa atender nenhuma expectativa, você não é O ser humano, topo da cadeia alimentar ou da evolução, você é UM MERO ser humano, um ponto na vastidão do mundo. É perceber que a sociedade e todos os seus padrões não valem nada, todas as expectativas das pessoas não valem nada pois elas também são insignificantes. É perceber que você está livre de todas as pressões da sociedade, das expectativas das pessoas. A percepção da insignificância é a percepção da liberdade.
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